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Trégua

Putin manifesta apoio a cessar-fogo na Ucrânia

Presidente russo, Vladmir Putin, durante cerimônia em memória da Invasão Nazista à União Soviética | Alexei Druzhinin/Reuters
Presidente russo, Vladmir Putin, durante cerimônia em memória da Invasão Nazista à União Soviética (Foto: Alexei Druzhinin/Reuters)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, pede aos dois lados do conflito na Ucrânia que sentem para negociar. Ele exige que um compromisso seja firmado para garantir os direitos dos russos residentes no país, que devem se sentir como "parte integral" da Ucrânia.

Separatistas pró-Rússia pedem a independência, mas Moscou tem rejeitado os apelos. A Ucrânia alega, no entanto, que a Rússia apoia os insurgentes.

Putin falou ontem durante cerimônia em memória da Invasão Nazista à União Soviética, em 1941, e os comentários seguem um comunicado, enviado também neste final de semana, em que o presidente russo apoiou a decisão do presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, de declarar cessar-fogo.

Pressão europeia

Também ontem, o presidente da França, François Hollande, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, haviam conversado por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para pedir que favoreça as negociações na Ucrânia e que controle a fronteira com esse país para evitar a chegada de material bélico.

Conforme informou o governo francês em comunicado, Hollande e Merkel, que mantiveram uma conversa conjunta com o governante russo, a segunda desde a quinta-feira, abordaram a declaração deste após o anúncio de cessar-fogo feito pelo presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko.

"Pediram a todas as partes do conflito que cessem as hostilidades e pediram ao presidente russo que favoreça o retorno às negociações", informou o pronunciamento francês. Hollande e Merkel "lembraram a importância de garantir plenamente o controle da fronteira russo-ucraniana para evitar a infiltração de materiais e de homens armados".

Segundo o Kremlin, "Putin apoiou a decisão do presidente Poroshenko de fazer um plano de paz". E o comunicado sobre a conversa telefônica informou ainda: "Foi destacado que as intenções expressadas pelo chefe de Estado da Ucrânia devem incluir um cessar-fogo real".

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