O presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs hoje a criação de uma força de paz para substituir o contingente austríaco que irá se retirar das colinas de Golã. Ontem, o Exército austríaco decidiu se retirar da região após uma série de confrontos na Síria.
"Dada a difícil situação nas colinas de Golã, poderíamos substituir o contingente austríaco que irá deixar esta região", declarou Putin, citado por agências russas. "Esta é uma proposta que só poderá acontecer se as potências da região se interessarem, se o secretário-geral da ONU nos pedir".
Putin acrescentou que o chefe da organização, Ban Ki-moon, pediu a Moscou que aumentasse a presença nas operações de manutenção da paz da ONU.
A decisão russa acontece um dia após a Áustria decidir que vai retirar a retirada de seu efetivo de soldados nas colinas de Golã, justificando "não ser mais possível" manter os soldados por razões de segurança, dado a extensão do conflito sírio.
A retirada aconteceu após uma série de confrontos entre tropas do regime sírio e da oposição na região de Quneitra, cidade síria na fronteira com Israel.
O ministro austríaco da Defesa, Gerald Klug, indicou que a retirada dos 378 soldados de seu país deve durar 'entre duas e quatro semanas", e que os primeiros soldados podem deixar a região a partir de 11 de junho.
Israel lamentou a retirada austríaca da Força das Nações Unidas de Observação da Desocupação (FNUOD), implantada em 1974 para fazer respeitar o cessar-fogo entre o Estado hebreu e a Síria nas colinas de Golã.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião