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O presidente russo, Vladimir Putin, durante evento na cidade de Veliky Novgorord, em 21 de setembro de 2022.
O presidente russo, Vladimir Putin, durante evento na cidade de Veliky Novgorord, em 21 de setembro de 2022.| Foto: EFE/EPA/Ilya Pitalev/Sputnik/Kremlin pool

O presidente russo, Vladimir Putin, admitiu nesta terça-feira (20) que a situação está "extremamente difícil" nas regiões de Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia, bem como nas regiões de Kherson e Zaporizhia, no sul. Essas são quatro regiões que Moscou pretende anexar.

Putin falou em um vídeo para funcionários do Serviço de Segurança (FSB), Inteligência Estrangeira (SVR) e Proteção de Altos Funcionários (FSO) que celebram suas "férias profissionais" em 20 de dezembro. Ele elogiou o trabalho dos membros desses serviços que operam nas "novas regiões da Rússia", garantindo que "as pessoas que lá vivem, cidadãos russos", dependem da "proteção" desses serviços.

O presidente russo, ex-agente do serviço secreto soviético (KGB), pediu uma "concentração máxima" dos serviços de contra-espionagem. “É preciso reprimir severamente a atuação dos serviços secretos estrangeiros e identificar com eficácia traidores, espiões e sabotadores”, reforçou o chefe do Kremlin.

No final de setembro, Putin anunciou a anexação dessas quatro regiões ucranianas, depois de ter realizado “referendos” locais denunciados como fictícios por Kiev e pelo Ocidente. Mas em novembro a Ucrânia recapturou Kherson, a capital da região de mesmo nome, um grande revés sofrido por Moscou após uma contra-ofensiva de semanas.

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