O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, disse que tem esperança de que um acordo seja assinado em breve para permitir que os monitores da União Europeia (UE) sejam enviados para a Ucrânia para acompanhar o trânsito do gás russo para a Europa. Putin disse que um acordo esclarecendo os temos do trabalho dos observadores na Ucrânia é essencial para a retomada do fluxo de gás russo através do território ucraniano. O fornecimento para a Europa foi suspenso na quarta-feira.
Durante a visita do primeiro-ministro da República Checa, Mirek Topolanek - cujo país ocupa a presidência rotativa da UE -, Putin disse neste sábado (10) que o acordo é necessário para controlar o fluxo de gás para a Europa. Moscou tem acusado a Ucrânia de roubar o gás com destino a Europa.
A Ucrânia, que nega veementemente as acusações, aceitou a missão de observadores da UE e concordou com a demanda de Moscou de incluir observadores russos na equipe. Contudo, autoridades russas e ucranianas continuam a debater sobre outros detalhes do acordo.
O premiê checo disse que não vai deixar a região até que o gás russo volte a fluir através da Ucrânia para seus clientes na Europa. "Eu enviei um sinal para os líderes da Ucrânia de que vou permanecer na região até tivermos o gás fluindo", disse Topolanek no encontro com Putin.
Em Kiev, capital da Ucrânia, o presidente Viktor Yushchenko disse que seu país vai fornecer gás para a Bulgária e a Moldóvia atingidas pelo corte no fluxo de gás russo
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