Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Leste europeu

Putin visita a região da Crimeia para marcar a vitória russa sobre os nazistas

Putin, Serguei Shoigu (ministro russo da Defesa) e Alexander Bortnikov (da inteligência russa), em Sebastopol | Alexei Druzhinin/Reuters
Putin, Serguei Shoigu (ministro russo da Defesa) e Alexander Bortnikov (da inteligência russa), em Sebastopol (Foto: Alexei Druzhinin/Reuters)
Casal posa ao lado de cartaz que pinta Putin como Hitler |

1 de 2

Casal posa ao lado de cartaz que pinta Putin como Hitler

Presidente russo faz discurso para marcar Dia da Vitória |

2 de 2

Presidente russo faz discurso para marcar Dia da Vitória

O presidente russo, Vladimir Putin, foi à Crimeia ontem para os desfiles que marcaram a vitória dos soviéticos sobre os nazistas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), sua primeira visita à região desde que a ex-península ucraniana foi anexada à Rússia. A atitude de Putin foi criticada e considerada uma espécie de exibição de força.

No leste ucraniano, região em que rebeldes pró-Moscou planejam realizar um referendo amanhã para seguir o impulso da Crimeia e se separar da Ucrânia, forças de segurança de Kiev mataram 20 manifestantes alinhados com o Kremlin no porto de Mariupol. O confronto foi um dos mais sangrentos entre forças ucranianas e separatistas. As informações sobre mortos são do Ministério do Interior da Ucrânia.

O secretario-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Fogh Rasmussen, condenou a visita de Putin à Crimeia, cuja anexação, em março, não foi reconhecida por potências ocidentais. Ele também questionou informações sobre uma declaração do Kremlin de que havia retirado tropas da fronteira ucraniana.

O governo em Kiev definiu a visita de Putin à Crimeia como uma "provocação" cuja intenção era deliberadamente agravar a crise.

Ainda ontem, Putin presidiu a maior celebração do Dia da Vitória que Moscou realizou nos últimos anos.

Os tanques, aeronaves e mísseis balísticos intercontinentais foram um lembrete ao mundo – e a eleitores russos – da determinação de Putin de reviver o poderio mundial de Moscou, 23 anos após o colapso da União Soviética.

"A vontade ferrenha do povo soviético, seu destemor e resistência salvaram a Europa da escravidão", disse Putin em um discurso aos militares e veteranos de guerra reunidos na Praça Vermelha.

Estava previsto que ele iria ao desfile e a outros eventos do aniversário da guerra, na Crimeia. Este ano também é o 70º aniversário da batalha na qual o Exército Vermelho retomou controle da península crimeana, situada do Mar Negro, que estava sob ocupação dos nazistas, liderados por Adolf Hitler (1889-1945).

Para Rasmussen, da Otan, a viagem de Putin foi " inapropriada".

Pronta

O governo da Ucrânia anunciou ontem a intenção de discutir uma nova unidade nacional na tentativa de diminuir os atuais conflitos políticos no leste e sul do país. Em entrevista à agência Interfax, o primeiro-ministro, Arseni Yatseniuk, disse que "o país está pronto para lançar um diálogo em mesa redonda, que é uma nova prova de que a Ucrânia precisa de uma unidade, de um diálogo e da paz".

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.