A Coreia do Norte criticou o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, sobre possíveis mudanças na atual Constituição pacifista de Tóquio, criada após a Segunda Guerra Mundial. Entre os comentários, o governo de Pyongyang chamou Shinzo Abe de um "maníaco militarista".
Em um comentário de ano-novo, Abe disse que a Constituição do país - que limita o poder militar para a autodefesa - poderá ser alterada em 2020, dias depois de sua visita a um santuário de guerra em Tóquio.
A China e a Coreia do Sul consideram o Santuário Yasukuni como um lembrete brutal das agressões do Japão nos tempo de guerra.
A visita também irritou a Coreia do Norte, que criticou o líder japonês conservador no mês passado e disse que "comportamentos irresponsáveis" devem levar o Japão a "autodestruição".
Neste domingo, o jornal do partido governante da Coreia do Norte o Rodong Sinmun, apresentou mais críticas contra a mensagem de ano-novo de Abe, advertindo que os líderes de Tóquio devem "se comportar".
"O que Abe disse foi uma explosão perigosa que trouxer à luz as verdadeiras cores de um maníaco militarista", disse o Rodong Sinmun em um editorial. O jornal acusou o primeiro-ministro de tentar "trazer de volta a Era... quando os imperialistas japoneses poderiam dominar a Ásia."
"Se as atuais forças dominantes do Japão têm mesmo um pingo de pensamento razoável, eles devem enfrentar a realidade e se comportar", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.
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