A presidência do Qatar, organizadora da conferência da ONU sobre o clima, anunciou um acordo sobre a luta contra as mudanças climáticas, em particular sobre o ato II do Protocolo de Kyoto, mas a Rússia denunciou o que considerou um procedimento forçado.
"É algo sem precedentes", denunciou o delegado russo depois que o presidente da conferência da ONU, Abdullah al-Attiya, anunciou a adoção, numa grande correria de uma série de textos.
Depois que as negociações se prolongaram para além do previsto, inclusive com um dia de atraso em relação ao calendário, Abdullah al-Attiya subiu à tribuna e adotou, apressadamente, a série de textos em discussão desde 26 de novembro.
O ato II do Protocolo de Kyoto compromete União Europeia, Austrália e uma dezena de países industrializados a reduzir suas emissões de gás de efeito estufa antes de 2020.
Este capítulo, cujo alcance será essencialmente simbólico, já que os países comprometidos só representam 15% das emissões destes gases no mundo, é a peça-chave do acordo negociado por mais de 190 países na capital do Qatar.
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