BOGOTÁ - A Polícia Antinarcóticos da Colômbia confirmou na quarta-feira a prisão de 22 acusados de tráfico de cocaína e heroína em corpo de cachorros de raça. O Departamento americano Antidrogas (DEA) ajudou na "Operação Arrastão", que durou dois anos. A Justiça dos Estados Unidos pediu a extradição de sete dos presos.
Segundo o diretor da Polícia Antinarcóticos colombiana, general Jorge Alirio Barón, foram apreendidos 21 quilos de heroína (17 na Colômbia e quatro nos Estados Unidos) e 11 de cocaína, além de US$ 80 mil.
Ele explicou que os cachorros eram submetidos a operações cirúrgicas para a implantação da droga no estômago. Depois, os animais eram levados para os EUA. Barón informou que a quadrilha enviava entorpecentes a Nova York e Miami e também a países europeus.
Na operação, foram encontrados seis cachorros carregados com heroína líquida. Apenas três sobreviveram e serão acolhidos como mascotes pelos agentes antidrogas.
Os sete colombianos que deverão ser extraditados aos EUA foram identificados como Gabriel Jaime Echeverry, Diego Alejandro Fernández, Gabriel de Jesús Gil, Carlos Alberto Estrada, Lizwet Franco, Blanca Flor Lobo e Andrés Felipe Alvarez.