Procurado por duas décadas, o chefe terrorista da Al Qaeda, sucessor de Bin Laden, Ayman al-Zawahiri, foi morto em um ataque americano de drones na noite de sábado para domingo (31).
Os Estados Unidos haviam oferecido recompensa de 25 milhões de dólares (quase 130 milhões de reais na conversão atual) para quem desse pistas do jihadista. Muito antes de assumir o comando da organização terrorista, em 2011, Al-Zawahiri participou de graves atentados e outros crimes.
Posse ilegal de armas e participação de grupo que assassinou presidente
Em 1981, Al-Zawahiri foi preso junto com centenas de outras pessoas de um grupo jihadista islâmico do Egito, vestidas de soldados em um desfile militar no Cairo. O grupo assassinou o então presidente Anouar el-Sadate, que tinha assinado um acordo de paz com Israel.
Zawahiri acabou sendo inocentado pelo assassinato, mas ficou três anos preso por porte ilegal de armas.
Atentados contra governo egípcio
Depois de sair da prisão, ele partiu ao Paquistão e depois ao Afeganistão, onde criou o grupo "jihadista islâmico do Egito", enquanto trabalhava como médico no país que estava sob ocupação soviética.
Depois de 1993, o grupo terrorista cometeu diversos ataques ao governo egípcio, na intenção de impor um regime islâmico. Milhares de cidadãos foram mortos durante os ataques.
Massacre de Luxor
Em 1997, 62 pessoas, entre elas turistas, foram mortas em um atentado perto do Luxor, no Egito. Al-Zawahiri foi apontado como o chefe do grupo criminoso. Anos depois, ele foi condenado à morte por um tribunal egípcio por esse e outros atentados no país.
Aproximação com Bin Laden
Enquanto preparava os ataques no Egito, o terrorista também se aproximava de Osama Bin Laden e outros grupos radicais para formar a Frente Islâmica Mundial, que autorizava morte de civis americanos.
O grupo terrorista atacou as embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia, matando mais de 220 pessoas.
11 de setembro
Al-Zawahiri também foi apontado como um dos responsáveis pelo planejamento do ataque de 11 de setembro, contra as Torres Gêmeas, na ilha de Manhattan, em Nova York, e o Pentágono, em Washington, matando cerca de três mil pessoas em 2001.
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