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Carta escrita em 1641 foi localizada em uma universidade na Pensilvânia | Haverford College/AFP
Carta escrita em 1641 foi localizada em uma universidade na Pensilvânia| Foto: Haverford College/AFP

Deve-se comer frutas de estômago vazio para evitar fermentação? "A resposta é de­­finitivamente não", diz Mark Pochapin, diretor do Centro Monahan de Saúde Gastro­­intestinal do NewYork-Pres­­byterian Hospital. "Você po­­de comer frutas a qualquer momento. Nada apodrece no estômago", acrescenta Po­­cha­­pin.

Esse processo, também chamado de fermentação, é a ação bacteriana nos alimentos, resultando em de­­com­­posição. Devido à presença de ácido hidroclórico, o es­­tô­­mago tem muito pouca bac­­téria. "Uma das principais funções do estômago", explica ele, "é esterilizar o ali­­mento".

"O local onde as frutas produzem gás é no cólon, não no estômago", ex­­plica Pocha­­pin. O cólon está cheio de bac­­térias.

O alimento leva de 6 a 10 ho­­ras para chegar ao cólon, o que explica por que não im­­porta muito quando a fruta é consumida, observa o pesquisador.

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Carta de Descartes roubada no século 19 é encontrada nos EUA

Uma carta de 27 de maio de 1641 do filósofo e cientista René Descartes (1596-1650), roubada na França no século XIX, foi localizada nesta semana em uma instituição de ensino superior do estado americano da Pensilvânia.

A carta é uma amostra da ex­­tensa correspondência que o francês trocou com seu amigo Marin Mersenne e que fazia parte do arquivo do Instituto da França até que o italiano Guglielmo Li­­bri a roubasse junto com milhares de outros documentos em meados do século XIX.

A pequena Haverford Col­­le­­ge, que anunciou a descoberta, abrigava a carta sem saber que fazia parte dos artigos roubados. O item foi doado há mais de um século pela viúva de um ex-aluno junto com outros bens.

Responsável pela descoberta, o pesquisador Erik-Jan Bos, da Universi­­dade de Utrecht (Holan­­da), diz que se deparou com uma referência à carta en­­quanto na­­vegava pela in­­ternet e, após pe­­dir uma cópia à Haverford Col­­lege, viu que se tratava do documento.

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