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As lutas na Somália mataram 838 pessoas desde junho, disseram ativistas locais nesta terça-feira (16), o que aumenta para 9.474 o númerio de mortos em uma insurgência que começou no início do ano passado.

A Organização Elman pela Paz e pelos Direitos Humanos, cuja sede fica em Mogadishu, tem contado as mortes desde que combatentes islâmicos deram início a uma rebelião contra o governo interino apoiado pelo Ocidente e por seus aliados militares etíopes, nos moldes da insurgência iraquiana.

"Registramos 838 mortes de civis entre junho e hoje, com 1.329 feridos", disse em entrevista à Reuters o vice-chefe da Elman, Yasin Ali Gegi.

"Cinquenta e três pssoas foram sequestradas neste período. Todas elas eram agentes humanitárias, exceto dois jornalistas estrangeiros".

Além disso, mais de 100 mulheres foram estupradas desde junho, segundo ele, mas o número pode ser ainda maior.

Dezenas de milhares de famílias se somaram ao 1 milhão de pessoas desabrigadas devido às lutas.

Os agentes humanitários dizem que a violência impediu o acesso deles às comunidades cujo desespero é crescente, já que as secas, a hiperinflação e os altos preços do combustível e dos alimentos causaram a pior crise humanitária na África.

No mês passado, um relatório das Organização das Nações Unidas disse que o número de somalianos que precisam de ajuda aumentou 77 por cento desde janeiro, totalizando mais de 3,2 milhões -- ou quase um terço da população.

O acordo de paz feito em junho entre o governo e parte da oposição, durante reuniões da ONU em Djibuti, teve pouco importãncia.

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