O apoio à saída britânica da União Europeia (UE) subiu mais 3% e, agora, 45% querem fechar as portas ao projeto de integração -- informa uma pesquisa publicada no jornal “The Times” nesta sexta-feira.
O aumento da adesão ao chamado “Brexit” (contração de “saída britânica” em inglês) aconteceu depois que o primeiro-ministro David Cameron divulgou as concessões que Bruxelas está disposta a fazer para convencer o Reino Unido a permanecer no bloco.
Para a população britânica, as medidas anunciadas pelas autoridades europeias são insuficientes.
Segundo a pesquisa, realizada pela empresa YouGov com 1.675 entrevistados entre quarta e quinta-feira desta semana, 45% são a favor de deixar a União Europeia, enquanto 36% tendem a seguir adiante no processo de integração.
Entre outros pontos, a UE propôs a Londres lhe dar o poder de reduzir os benefícios sociais aos imigrantes europeus em seus quatro primeiros anos no país - o que é conhecido nas negociações como “freio de emergência”. O governo britânico acredita que isso poderá dissuadir os europeus de ir para o país para trabalhar.
Bruxelas também prometeu a Londres que não será afetada por uma maior integração da zona do euro, à qual não pertence.
Embora “todas as mudanças propostas sejam populares, apenas 22% dos entrevistados acreditam em que sejam um bom acordo, enquanto 56% consideram que são insuficientes”, escreveu Will Dahlgree, da YouGov UK.
A maioria dos parlamentares britânicos eurocéticos também acredita em que as últimas ofertas de Bruxelas não avançam muito, já que não permitem acabar com a imigração europeia para a Grã-Bretanha, nem contribuem para fortalecer o Parlamento britânico frente ao Legislativo europeu, suas principais reivindicações.
Cameron prometeu negociar o melhor acordo possível com a UE, antes de submeter o tema a um referendo em 2017.
Congresso prepara reação à decisão de Dino que suspendeu pagamento de emendas parlamentares
O presente do Conanda aos abortistas
Governo publica indulto natalino sem perdão aos presos do 8/1 e por abuso de autoridade
Após operação da PF, União Brasil deixa para 2025 decisão sobre liderança do partido na Câmara