Cerca de 900 peregrinos palestinos que haviam viajado a locais santos do islã na Arábia Saudita ficaram retidos devido à crise egípcia e não podem retornar à Faixa de Gaza, informou neste domingo a agência de notícias "Ma'an".
Os peregrinos deveriam ter retornado por via aérea ao aeroporto do Arish, no norte do Sinai egípcio, e daí passar à vizinha Faixa de Gaza. Contudo, a situação no Egito, onde o Exército derrubou o presidente eleito Mohammed Mursi, tornaram impossível o retorno.
O diretor da companhia de transportes que organizava a peregrinação, Awad Abu Mathkour, explicou que os aviões não podem aterrissar em El Arish por razões de segurança e disse que as autoridades egípcias tinham fechado também a passagem por Rafah.
O novo regime egípcio não informou aos palestinos quando voltarão a abrir o aeroporto ou a via terrestre. Com isso, por enquanto, os peregrinos deverão permanecer em território saudita.
Gaza só tem fronteira com Israel, que não permite a saída nem entrada de palestinos por seu território desde que o Hamas governa a faixa, e com o Egito.