Quatro jornalistas italianos foram sequestrados nesta quarta-feira (24) em Trípoli, a capital líbia, segundo informaram jornais italianos, que citam fontes diplomáticas.
Trata-se, segundo as primeiras informações, do jornalista Domenico Quirico, do "La Stampa", de Turim; Elisabetta Rosaspina e Giuseppe Sarcina, do "Corriere della Sera", de Milão; e Claudi Monici, enviado do "Avvenire", da Conferência Episcopal Italiana (CEI).
Por enquanto se desconhecem os detalhes exatos sobre o sequestro, embora se sabe que todos os jornalistas estão bem, já que os sequestradores permitiram que Monici entrasse em contato com seu jornal para informar do episódio.
Além disso, a fontes consultadas pela Efe assinalaram que o cônsul italiano em Benghazi, Guido De Sanctis, conseguiu ligar para outro dos sequestrados, que confirmou que estão bem e que seus sequestradores ofereceram comida.
De Sanctis assinalou que os jornalistas sequestrados estão confinados em um apartamento em Trípoli, situado entre a fortaleza do coronel Muammar Kadafi de Bab Al Azizia e o hotel Rixos, onde a imprensa internacional se hospeda.
Durante a ligação telefônica de Monici a seus colegas na Itália, o jornalista relatou que os assaltantes tinham roubado tudo o que tinham, especialmente seus telefones celulares, explicou o redator chefe do "Avvenire", Fabio Carmiati, ao canal de televisão a cabo "SkyTG24".
Carmiati acrescentou que os quatro jornalistas se encontravam na cidade de Zawiyah, cerca de 50 quilômetros de Trípoli, e que tentavam chegar à capital líbia, quando entraram em contatado com um motorista, que não se apresentou ao encontro marcado.
Monici assinalou durante a ligação telefônica que achava que seus assaltantes eram civis e que posteriormente os entregaram às forças militares supostamente fiéis ao regime de Muammar Kadafi .
Em comunicado, a Presidência do Governo italiana assinalou que acompanha atentamente a evolução de caso e que mantém constantes contatos com seu Ministério de Relações Exteriores.
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