Bandeira nacional chinesa em frente à embaixada do país em Berlim, na Alemanha| Foto: EFE/EPA/CLEMENS BILAN
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Quatro professores da Universidade americana de Cornell, que lecionavam no nordeste da China durante um programa de intercâmbio, foram esfaqueados em uma praça pública nesta segunda-feira (10).

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A polícia local afirmou que um homem de 55 anos, considerado suspeito da realizar a agressão, está sob custódia. Segundo informações divulgadas pelas autoridades, o agressor, de sobrenome Cui, estaria no parque público quando esbarrou em um estrangeiro e iniciou a ação violenta.

As vítimas estavam com um membro do corpo docente da universidade chinesa de Beihua no momento do crime. Além dos professores, duas outras pessoas que tentaram impedir os ataques também foram feridos.

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Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse nesta terça-feira (11) que os feridos foram encaminhados para um hospital para tratamento sem sinais de um quadro grave de saúde.

As autoridades chinesas tentam suprimir o episódio, classificando-o como um "incidente isolado". Uma investigação sobre o caso está em andamento, disse o porta-voz do ministério, Lin Jian, em uma coletiva de imprensa diária.

Desde que o ataque ocorreu no nordeste do país, o regime chinês tem tentado controlar o acesso a notícias envolvendo a ação, por ser considerado um assunto "sensível" para o governo.

Não há relatos na imprensa e algumas contas nas redes sociais que publicaram sobre o caso foram censuradas pela ditadura de Xi Jinping, imediatamente. Além disso, uma hashtags, imagens e vídeos sobre o ataque foram rapidamente bloqueados ou removidos.

O Departamento de Estado americano emitiu um comunicado dizendo que estão cientes do caso e acompanhando a situação de perto.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]