A queda de um avião da companhia moçambicana LAM e de fabricação da Embraer em um parque natural na Namíbia deixou 33 mortos, entre eles o brasileiro Sérgio Miguel Pereira Soveral, administrador da empresa Joluso e radicado em Portugal e com negócios na África.
Não houve sobreviventes. A aeronave, que viajava da capital de Moçambique, Maputo, para Luanda (Angola), desapareceu na sexta-feria (29) no espaço aéreo da Namíbia e não havia sido localizada até a tarde deste sábado (30) (horário local).
A LAM informou que o voo TM 470, que partiu às 11h26 do dia 29 de novembro de 2013, tinha sua aterrissagem prevista para as 14h10 (horários locais). Ao todo, o avião levava a bordo seis tripulantes e 28 passageiros, 10 de nacionalidade moçambicana, nove angolanos, cinco portugueses, um francês, um brasileiro e um chinês. O Itamaraty informou que já está em contato com a família do brasileiro, cujo nome ainda não foi divulgado.
Os serviços de resgate de Moçambique, Namíbia, Botsuana e Angola montaram uma operação de busca que precisou ser suspensa ao anoitecer devido à chuva e à topografia do terreno.
A busca foi retomada nesta manhã e concluiu no começo da tarde, quando o avião foi encontrado completamente queimado em uma densa zona de floresta do parque nacional de Bwabwata.
A companhia, que assegura desconhecer as causas do acidente, informou que o avião aterrissou em Rundo, norte da Namíbia, fronteira com Botswana e Angola.
A aeronave, um modelo Embraer 190 com capacidade para 90 passageiros, foi comprado pelas Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) para modernizar sua frota e substituir os antigos Boeing. E
Em um comunicado, a Embraer lamentou o acidente e informou que vai enviar uma equipe ao local. A aeronave foi entregue à companhia aérea em novembro de 2012. Um guarda-florestal disseque as caixas-pretas do avião, incluindo o gravador de voz da cabine, foram localizados e entregues aos investigadores.