Caça a jato Lockheed Martin F-35, na base aérea de Payerne, na Suíça| Foto: Fabrice COFFRINI/AFP

A queda de um caça americano F-35 da Força Aérea do Japão, em 9 de abril, teria sido causada por uma desorientação espacial do piloto, segundo o Ministério de Defesa do país nesta segunda-feira (10).

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O caça sobrevoava o Oceano Pacífico, perto do norte do Japão, durante uma missão de treinamento com outros três F-35 quando sua localização sumiu do radar. O contato com a aeronave foi perdido cerca de 30 minutos depois da decolagem da base aérea de Misawa.

Segundo o Ministério da Defesa do Japão, ao perder a orientação, o piloto de 41 anos e com experiência de 3.200 horas de voo, Major Akinori Hosomi, conduziu a aeronave em direção ao oceano durante o treinamento noturno. Antes de perder o contato, a aeronave estava a 9 mil metros de altitude e a uma velocidade de 1.000 km/h.

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Os restos mortais de Hosomi foram recuperados na semana passada. Acredita-se que, com a vertigem causada pela descida brusca, ele não percebeu o que estava acontecendo.

Os voos dos outros 12 caças F-35 da força aérea japonesa estavam suspensos desde então. De acordo com o ministério, eles devem passar por inspeções para, então, retomar o serviço.

A queda da aeronave causou temores sobre possíveis problemas mecânicos ou de programação com o caça da Lockheed Martin, um dos mais modernos do mundo. Ao descartar essa possibilidade, a avaliação do Japão provavelmente causará alívio em outros países que operam o modelo.

Havia também o receio de que peças do caça com tecnologia americana sensível caíssem nas mãos de Rússia ou China, mas essa hipótese foi descartada pelos oficiais dos Estados Unidos e do Japão, segundo informou a CNN.