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Paramédicos militares tailandeses na área da caverna de Tham Luang após os mergulhadores terem evacuado alguns dos 12 meninos e seu treinador preso na caverna em Khun Nam Nang Non Forest Park no distrito de Mae Sai, em 8 de julho de 2018. Mergulhadores de elite estrangeiros e SEALS da Marinha Tailandesa iniciaram em 8 de julho a operação extremamente perigosa para resgatar os 12 meninos e seu treinador de futebol enquanto corriam contra o tempo, com iminentes chuvas ameaçando mais inundações que condenariam a operação de resgate. | DivulgaçãoAFP
Paramédicos militares tailandeses na área da caverna de Tham Luang após os mergulhadores terem evacuado alguns dos 12 meninos e seu treinador preso na caverna em Khun Nam Nang Non Forest Park no distrito de Mae Sai, em 8 de julho de 2018. Mergulhadores de elite estrangeiros e SEALS da Marinha Tailandesa iniciaram em 8 de julho a operação extremamente perigosa para resgatar os 12 meninos e seu treinador de futebol enquanto corriam contra o tempo, com iminentes chuvas ameaçando mais inundações que condenariam a operação de resgate.| Foto: DivulgaçãoAFP

Cada vez que uma das 13 pessoas presas na caverna de Tham Luang Nang Non era retirada do local, o perfil das redes sociais da Marinha tailandesa postava um "hooyah!" para avisar ao mundo sobre o resgate. 

A expressão costuma ser usada pela Marinha americana como uma forma de celebração e foi adotada também pelo SEALs tailandeses, unidade responsável pelo resgate dos 12 garotos e do treinador presos por 18 dias na caverna no interior do país. A expressão fez tanto sucesso que o jornal britânico The Guardian brincou que poderia ser escolhida como palavra do ano. 

O SEAL (sigla para equipe de ataque de terra, água e ar), como é mais conhecida a Equipe de Assalto Subaquática, é uma unidade de elite que existe dentro da Marinha tailandesa. O nome vem de uma unidade homônima da Marinha americana. 

Com mais se uma centena de militares, o grupo tailandês é especializado no enfrentamento ao terrorismo e tem treinamento para combate marítimo. Por isso, seus mergulhadores foram escolhidos para ajudar na operação de resgate dos meninos.

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O governo tailandês disse que 19 mergulhadores estiveram diretamente envolvidos com a retirada dos meninos e que 1.000 militares deram apoio à operação, mas não especificaram quantos deles eram SEALs.

O que se sabe é que quatro integrantes da unidade ficaram com os meninos enquanto eles aguardavam o resgate e foram as últimas pessoas a deixar a caverna.

Também eram SEALs os mergulhadores que escoltaram cada um dos adolescentes para fora da caverna. Foram dois para cada menino, um à frente e outro atrás, para ajudar no percurso de 4 km. 

Isso fez com que o perfil dos SEALs nas redes sociais, escrito em tailandês, se transformasse na principal plataforma de informação sobre a operação.

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A página, que antes era sisuda e costumava abordar apenas missões e treinamentos militares, ganhou um tom mais ameno e chegou a publicar desenhos e imagens de apoio aos garotos, a maior parte delas ilustradas por javalis, em homenagem ao time dos meninos o Moo Pa (javalis selvagens). 

Nesta terça (10), enquanto os últimos quatro garotos e seu treinador se preparavam para deixar a caverna, o perfil publicou a imagem de diversos javalis com curiosidades sobre os animais. "Enquanto esperamos que todos os javalis saiam, por que não relaxamos um pouquinho?". 

O perfil também prestou homenagem a Samarn Kunan, 38. Ex-integrante dos SEALs, ele foi um dos mergulhadores voluntários que ajudaram na operação, mas desmaiou quando ajudava a transportar tanques de oxigênio na sexta (6) e acabou morrendo.

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