Um porta-voz do governo do Quênia, Alfred Mutua, disse que o país precisa de mais alimentos para serem jogados de aviões na Somália, para interromper o fluxo de refugiados somalis que chegam ao vizinho.

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Dezenas de milhares de somalis famintos caminham por dias ou semanas para chegar a campos de refugiados no Quênia, na esperança de encontrar alimentos. Ontem, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que duas regiões da Somália sofrem uma crise de fome.

Mutua disse que o governo queniano deseja que campos com alimentos sejam montados para os refugiados na Somália, o que salvaria a vida de mulheres e crianças que estão morrendo na longa caminhada até o campo de refugiados de Dadaab, no Quênia.

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Ele afirma que o fluxo de refugiados é "incontrolável". A ONU diz que milhares de somalis já morreram de fome, na pior seca a atingir o Leste da África em uma geração.