Pouco depois do fim do período de três dias de luto pelo massacre da Universidade de Garissa, no Quênia, centenas de pessoas se reuniram ontem no parque Uhuru, em Nairóbi, para lembrar as 148 pessoas assassinadas pelo grupo Al Shabab e pedir ao governo do Quênia que melhore a segurança no país.

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Os participantes descarregaram uma montanha de cruzes brancas da parte de trás de uma caminhonete e improvisaram um memorial com velas, bandeiras quenianas e um mural com fotos dos falecidos.

“Os nomes dos assassinos sempre são divulgados, mas depois ninguém se incomoda em mencionar os nomes das vítimas”, disse o ativista e fotojornalista Boniface Mwangi. O governo defendeu sua atuação durante a operação de resgate no campus, mas foi criticado por sua passividade e pelo que muitos no Quênia definem como “incapacidade de aprender com erros passados”.

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