Anna, Bella, Cinta, Dadang e Elena são cinco elefantes indonésios disponíveis para "adoção" como parte de um projeto de conservação que busca salvar os elefantes asiáticos e mantê-los em seu habitat natural.
Diferentemente do que ocorre na África, onde a maior ameaça aos elefantes são os caçadores, na Ásia é a perda de habitat que gera o risco de extinção, segundo conservacionistas do Projeto Elefante Internacional, lançado na sexta-feira em Sydney, na Austrália.
Na desmatada ilha de Sumatra, elefantes são envenenados por agricultores para que não comam as lavouras, disse Leif Cocks, um dos fundadores do projeto, observando que as leis indonésias de proteção florestal são pouco respeitadas.
"Os elefantes asiáticos estão bem mais criticamente ameaçados do que os elefantes africanos porque seus números são menores", disse Cocks recentemente à Reuters por telefone.
"Os primeiros elefantes nos quais estamos nos concentrando são os de Sumatra, que realmente estão acuados. Restam 1.200, no máximo 1.600 na natureza, e são populações fragmentadas."
Cada um dos cinco elefantes disponíveis para "adoção" vem de uma manada diferente da região de Bukit Tigapuluh, em Sumatra, onde houve um rápido desmatamento nos últimos anos para dar lugar a plantações de dendê e árvores para a fabricação de papel.
Cada animal ganhou um colar com GPS, o que permite que o projeto acompanhe cada manada, tomando providências para afastá-las de áreas populosas.
O valor mínimo para a adoção é de 65 dólares australianos (68 dólares norte-americanos), e inclui atualizações regulares dos dados de GPS de cada elefante.
Oposição diminui ênfase no STF e retoma pautas usuais do Congresso
“Conspiração tabajara”: Mourão ironiza suposta trama golpista e critica investigação; assista ao Entrelinhas
Deputado do PT questiona local da prisão de Braga Netto: “central de conspiração”
Policiais apontados por delator morto são presos por suposto envolvimento com PCC em São Paulo