Químicos americanos criaram uma pizza dietética experimental que incorpora naturalmente à massa antioxidantes, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira (26).
As pizzas cozidas por mais tempo e a temperatura mais alta têm mais sabor, algo sabido pelos pizzaiolos, afirmam os cientistas da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. Este cozimento mais intenso também pode intensificar a quantidade de antioxidantes na massa, sobretudo naquelas feitas a partir de farinha de trigo integral, informaram. Uma fermentação mais longa desta massa também produz mais antioxidantes, substância antiinflamatória que parece reduzir os riscos de câncer e de doenças cardiovasculares.
"Concentramos nossos esforços na pizza porque é o prato a base de trigo mais popular dos Estados Unidos", explicou Jeffrey Moore, co-autor do trabalho, admitindo que o mecanismo exato que permite obter estes resultados ainda não foi completamente estabelecido. "Tornar mais saudáveis os alimentos populares, recorrendo à química pode ter um impacto enorme na saúde pública", acrescentou.
A taxa de antioxidantes aumenta em 60% durante os cozimentos mais longos e até em 82% com temperaturas mais altas, segundo a variedade da farinha de trigo utilizada, afirmou.
Este estudo faz parte de um programa de pesquisa que busca desenvolver novas técnicas para aumentar naturalmente a quantidade de antioxidantes nos alimentos com base em cereais. A pesquisa não foi financiada pelos fabricantes de pizza, insistiu o cientista, mas pelo Departamento de Agricultura americano.
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