O quinto norte-americano a contrair Ebola na África Ocidental chegou aos Estados Unidos para tratamento nesta segunda-feira (6) enquanto o primeiro paciente diagnosticado com o vírus mortal em solo americano está em estado crítico em um hospital de Dallas, disseram autoridades.

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Um avião privado transportando Ashoka Mukpo, um cinegrafista freelance da NBC News que contraiu Ebola na Libéria, desembarcou em Omaha e foi levado para o Centro Médico de Nebraska. O avião foi recebido por uma ambulância com trabalhadores em roupas especiais de proteção, mostraram imagens da NBC.

o dr. Thomas Frieden, diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), disse nesta segunda-feira que essa agência vai trabalhar "muito de perto" com o hospital de Nebraska, que tratou um outro paciente Ebola nas últimas semanas.

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"Também vamos garantir que os médicos e enfermeiros, a equipe inteira cuidando dele, façam isso de uma maneira que não os exponha a riscos, proporcionando-lhes apoio", disse Frieden, falando ao programa "Today", da NBC.

Enquanto isso, o paciente Thomas Eric Duncan permanece em estado crítico por causa do Ebola, em Dallas, disse Frieden. "Nossas esperanças e orações estão com ele. Nós reconhecemos que este é um momento crítico para ele e para sua família", disse Frieden.

Duncan ficou doente depois de chegar da Libéria ao Estado do Texas, há duas semanas, aumentando as preocupações de que o pior epidemia de Ebola registrada até hoje possa se espalhar além da África Ocidental, onde começou em março.

Frieden disse que autoridades de saúde estão monitorando de perto 10 pessoas que tiveram contato direto com Duncan e são consideradas de maior risco. Até agora nenhuma demonstrou nenhum sintoma, acrescentou.

Mais 38 pessoas que potencialmente tiveram contato com Duncan também estão sendo monitoradas, disse ele. O Ebola, que pode causar febre, vômitos e diarréia, se espalha através do contato com fluidos corporais, como sangue ou saliva.

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A epidemia matou mais de 3.400 pessoas desde que teve início, em março, e nas últimas semanas começou a se espalhar mais rapidamente, infectando quase 7.500 pessoas até agora.