Jerusalém (AFP) Os radicais do partido político Likud, que não "perdoam" o premier Ariel Sharon (membro da legenda) pela retirada dos israelenses da Faixa de Gaza, ameaçam antecipar eleições internas. Segunda-feira, o Parlamento unicameral israelense (Knesset) já tinha rejeitado, com o apoio de deputados do próprio Likud, a nomeação de partidários ao governo por 60 votos contra 54, uma derrota para o primeiro-ministro.
Sharon reagiu afirmando que haverá conseqüências, sem dar mais informações. "É possível que o fim do governo de Sharon seja mais curto do que o previsto", disse para a rádio militar o assessor do premier, Lior Horev. O fim normal da legislatura está previsto para novembro de 2006.