Montevidéu – Sob o lema: "Fora genocida da América Latina", grupos radicais uruguaios chegaram ontem à fazenda presidencial de Anchorena, 200 km a oeste de Montevidéu, para protestar contra a visita do presidente norte-americano George W. Bush.

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No início da tarde, cerca de 200 manifestantes carregando bandeiras da Palestina, da Venezuela, de Cuba e de Uruguai chegaram de ônibus ou a pé ao departamento de Colonia, mas foram parados pelos policiais a 5 km da fazenda.

A polícia de Colonia informou que 250 policiais estarão posicionados hoje nos arredores da fazenda, quando Bush terá encontro com presidente uruguaio Tabaré Vázquez.

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Em Montevidéu, foram realizados dois protestos contra a visita de Bush convocados pela central sindical PIT-CNT e pela Coordenadora Antiimperialista.

Apesar das manifestações, pesquisa realizada pela empresa Interconsult, e publicada no jornal "últimas Notícias", mostra que 69% dos uruguaios acreditam que a visita de Bush "não condiciona politicamente o país". Por outro lado, 42% dos uruguaios não qualificam a chegada de Bush nem de positiva nem de negativa, 29% a entendem como "positiva" e 20% a determinam como "negativa".