O presidente do Equador, Rafael Correa, negou ontem que tenha recebido dinheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para financiar sua campanha à presidência em 2006. "Nunca na minha vida conheci alguém das Farc. Nunca recebi 20 centavos de uma organização dessa natureza", disse ele. "Se alguém em nome da campanha pediu dinheiro às Farc, foi vítima de estelionato."
De acordo com o relatório "Os arquivos das Farc: Venezuela, Equador e os arquivos secretos de Raúl Reyes", lançado na terça-feira em Londres pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IIEE), membros da campanha de Correa pediram uma ajuda financeira de US$ 100 mil às Farc, com a anuência do então candidato.
O estudo, de 240 páginas, também acusa o presidente venezuelano, Hugo Chávez, de ter pedido à guerrilha ajuda para "atacar, neutralizar ou liquidar" adversários políticos na Venezuela e de oferecer US$ 483 milhões aos rebeldes. O relatório do IIEE afirma ainda que existem indícios "diretos e circunstanciais" de que Correa tinha interesse e conhecimento das negociações para contribuições ilegais da guerrilha a sua campanha.
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