Os muçulmanos da maior parte dos países árabes do Oriente Médio começaram nesta sexta-feira o mês sagrado do Ramadã, durante o qual terão de abster-se de comer, beber, fumar e manter relações sexuais desde a alvorada até o pôr-do-sol.
As ruas do centro do Cairo, normalmente congestionadas pelo trânsito, amanheceram nesta sexta-feira praticamente desertas neste primeiro dia do Ramadã.
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O mês sagrado teve início nesta sexta no Egito e nos países do Golfo Pérsico, Sudão, Jordânia e Iêmen, entre outros, um dia depois de os especialistas terem observado o crescente da lua, que marca o começo do Ramadã.
No caso da Síria, o conflito que vive o país afetou o próprio Ramadã, já que enquanto a televisão oficial anunciava que o início do jejum seria amanhã, os opositores afirmaram que seguiriam outros países muçulmanos e o começariam já nesta sexta-feira.
No Líbano, hoje foi a primeira jornada do mês sagrado para os sunitas, enquanto para os xiitas será amanhã.
O Ramadã, que acontece no nono mês do calendário islâmico, é considerado sagrado por que, segundo a tradição, foi neste mês que o profeta Maomé recebeu a revelação do Corão.
Por ser um dos cinco pilares do islã - junto à oração cinco vezes por dia, a profissão da fé, a esmola e a peregrinação a Meca uma vez na vida -, o Ramadã deve ser cumprido por todo muçulmano, com exceção apenas de mulheres grávidas, doentes, crianças e viajantes.
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