Em tom de brincadeira, o presidente de Cuba, Raúl Castro, admitiu nesta sexta-feira (22) a possibilidade de se aposentar. Em entrevista coletiva durante um encontro com o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, ele disse a um repórter que tem o direito de descansar, mas não especificou quando pretende deixar o cargo.
"Vou renunciar. Vou completar 82 anos e tenho o direito de me aposentar, não acredita?", disse, entre risos, o presidente e irmão de Fidel Castro.
Em seguida, Raúl adotou um tom mais sério, adiantou que pronunciará um discurso interessante no domingo e pediu que prestassem atenção. Raúl deve ser empossado para um novo mandato de cinco anos no próximo domingo, quando também será inaugurada a nova formação da Assembleia Nacional do Poder Popular. "Esperem meu discurso. Não é correto adiantá-lo agora. Será um discurso interessante".
Em ocasiões anteriores, o governante já indicou sua intenção de dar limite a reeleição no país, uma cláusula que ainda não existe na legislação cubana.
Durante a visita de Medvedev, a Rússia acordou arrendar para Cuba oito jatos - avaliados em US$ 650 milhões - e cancelar parcialmente a dívida contraída pelo país caribenho na época da União Soviética. Havana e Moscou tiveram estreitas relações durante a Guerra Fria, e o regime cubano nunca se recuperou totalmente da perda da ajuda financeira da URSS.
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