O presidente Raúl Castro afirmou neste sábado (4) que Cuba não retornará à Organização dos Estados Americanos (OEA) após o secretário-geral da entidade, Luis Almagro, pedir sanções contra a Venezuela. Raúl, anfitrião de uma cúpula de Estados do Caribe, afirmou que o organismo é “um instrumento da dominação imperialista”, e por isso Cuba nunca deverá retornar.
“Nossa mais firme solidariedade a nossos irmãos venezuelanos, ao governo legítimo de Nicolás Maduro”, disse Raúl, em Havana.
Esta semana, Almagro invocou a Carta Democrática Interamericana para convocar uma reunião do Conselho Permanente da organização para discutir a crise venezuelana, o que poderia levar a sanções ao país. Em seu relatório, o secretário-geral indicou alterações na ordem constitucional. A Venezuela se encontra sob uma grave crise econômica e política.
Maduro, por sua vez, afirmou em Havana que os EUA estão exercendo “uma pressão brutal” sobre governos da região para isolarem a Venezuela e pediu que os países do continente não cedessem.
“A Venezuela vai lutar, com Carta Democrática ou sem Carta Democrática!”, disse o presidente venezuelano.
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