Os Estados Unidos irão deslocar um contingente adicional de militares no Iraque, disse nesta segunda-feira (18), em Bagdá, o secretário de Defesa americano, Ashton Carter. “Vamos trazer forças adicionais”, disse Carter, completando que também entregarão helicópteros Apache para ajudar as forças iraquianas na luta contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Governo confirma ameaça do Estado Islâmico ao Brasil e amplia monitoramento antes da Rio-2016
Leia a matéria completaSegundo um alto funcionário, cerca de 200 efetivos serão somados ao contingente atual, totalizando em aproximadamente quatro mil militares.
Os Estados Unidos lideram a coalizão internacional que bombardeia posições do EI e também ajuda tanto o exército sírio quanto o iraquiano com treinamentos e assistência militar.
Carter chegou a Bagdá vindo dos Emirados Árabes, sua primeira parada de uma viagem que terminará na quinta-feira (21) em uma conferência do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) em Riad, onde também estará presente o presidente Barack Obama.
O EI conquistou grandes extensões de território no Iraque, em uma ofensiva fulminante em meados de 2014, mas desde então as autoridades de Bagdá têm conseguido frear o grupo.
Embora a maior parte das tropas americanas tenha um papel de assessoramento, Washington também deslocou membros de suas forças especiais e marinha para dar apoio à artilharia iraquiana.
O presidente americano confirmou seu compromisso de que não haverá “botas no terreno” para lutar contra o EI, mas houve confrontos de militares americanos contra os extremistas e, entre os deslocados, foram registradas duas mortes.
Em 2003, uma coalizão liderada pelos Estados Unidos invadiu o Iraque e derrotou o ditador Saddam Hussein, deixando um vazio de poder que gerou anos de caos e violência sectária.
A onda de violência foi finalmente controlada e as tropas americanas se retiraram no fim de 2011.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião