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Helicóptero ucraniano dispara contra os rebeldes instalados no edifício principal do terminal do aeroporto internacional de Donetsk | REUTERS / Yannis Behrakis
Helicóptero ucraniano dispara contra os rebeldes instalados no edifício principal do terminal do aeroporto internacional de Donetsk| Foto: REUTERS / Yannis Behrakis

Pelo menos 35 insurgentes feridos em combate e que eram levados de caminhão a centros de atendimento médico morreram após o veículo ter sido atingido por uma granada lançada pelas forças governamentais na região pró-russa de Donetsk, no leste da Ucrânia, disse o governador popular de Donetsk, Pavel Gubarev, em seu perfil no Facebook.

"Em Donetsk foi atingido um caminhão do batalhão Vostok que transportava feridos do aeroporto sob bandeira de assistência médica. Segundo dados preliminares, há 35 mortos e 15 feridos", declarou Gubarev.

O incidente ocorreu depois dos combates no aeroporto da capital regional, que foi tomado nesta segunda-feira (26) por um grupo de rebeldes que depois receberam reforços em forma de dezenas de milicianos.

Em uma tentativa de expulsar insurgentes e retomar o controle das instalações aeroportuárias, as forças leais a Kiev lançaram um ataque aéreo no qual tomaram caças e helicópteros.

"Foi dado um ultimato aos terroristas que, de forma ilegal, tinham entrado no aeroporto de Donetsk. Eles foram comunicados que se não cumprissem as exigências das forças ucranianas, seriam tomadas medidas de força para libertar o aeroporto", disse um porta-voz ucraniano.

Como as exigências não foram cumpridas, "foi feito um ataque aéreo sobre as posições dos terroristas", declarou Vladislav Selezniov, chefe de imprensa da operação militar.

Gubarev também denunciou nesta segunda (26) a morte de vários civis na região da ponte de Putilovsk devido a ataques com morteiros do exército ucraniano.

Além disso, após o fechamento do aeroporto devido aos combates, a estação de Donetsk também teve que ser evacuada após um tiroteio que, supostamente, deixou um morto.

O presidente eleito da Ucrânia, Petro Poroshenko, apoiou nesta segunda a continuação da ofensiva militar contra os insurgentes, mas ressaltou que ela "deve ser mais efetiva, mais curta e com as unidades melhor aparelhadas".

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