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Violência

Rebeldes acusam governo sírio de matar dois na frente de monitores

O Exército Livre Sírio acusa a polícia do país de ter matado dois manifestantes na frente de observadores da ONU nesta terça-feira, na cidade de al-Busaira, na província de Deir al-Zor. Os dois mortos em al-Busaira fariam parte de um grupo que recepcionava e comemorava a chegada dos monitores internacionais enviados para fiscalizar o cumprimento de um acordo de paz na Síria. Não há confirmação da informação por causa das restrições à imprensa impostas no país.

Um vídeo postado no Youtube mostra rebeldes comemorando após capturar e incendiar um tanque do governo na cidade de Idlib, no noroeste do país. Não há mais informações sobre o episódio.

"Assim que o comboio da ONU entrou em al-Busaira, uma multidão de centenas de pessoas em êxtase saiu às ruas para recepcioná-los. Isso não foi minutos antes de receberem tiros", afirma Abu Laila, do grupo opositor. "Os observadores imediatamente deixaram al-Busaira. Nós pedimos que eles voltassem, mas eles se recusaram."

De acordo com o rebelde, após a saída dos monitores, o confronto entre as forças de segurança e os cidadãos continuou. Outra fonte da oposição na província disse que as forças do governo que rodeiam al-Busaira começaram a disparar com armas antiaéreas na cidade.

Al-Busaira é uma das várias cidades sob controle rebelde em Deir al-Zor, uma província produtora de petróleo perto da fronteira com o Iraque. A região tem sido seguidamente atacada pelas forças do presidente Bashar al-Assad nos últimos quatro meses, em uma tentativa de retomar o poder.

Explosão em restaurante mata cinco em Damasco

Na capital Damasco, cinco pessoas morreram na explosão de uma bomba em um restaurante. O incidente aconteceu em um bairro no norte da cidade, Qaboun, que tem se tornado um ponto de protestos anti- governo e sido palco de confrontos entre rebeldes e partidários de Assad.

A TV estatal síria afirmou que a explosão foi feita por "terroristas", termo usado pelo regime para se referir à oposição. As imagens da emissora mostraram uma cozinha queimada e uma sala cheia de destroços.

O Observatório Sírio para Direitos Humanos disse que a bomba detonou logo após meia-noite.

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