Os rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS) confirmaram nesta quarta-feira (3) que mataram um dirigente do grupo xiita libanês Hezbollah identificado como Mohammed Hussein al Hajj Nassif durante uma operação na província central de Homs.
A morte de Nassif, conhecido como Abu Abbas, já havia sido informada ontem à noite pelo Hezbollah no site de seu braço armado, a Resistência, onde explicou que ele faleceu cumprindo seu "dever como jihadista", sem dar maiores detalhes.
O conselheiro de comunicação do Comando do ELS, Fahd al-Masri, disse hoje à Agência Efe que Nassif era o dirigente de operações das milícias do Hezbollah no interior da Síria.
Masri precisou que Abu Abbas perdeu a vida no domingo à tarde na cidade de Al Quseir, em Homs, e que dois homens que o acompanhavam ficaram feridos na operação.
O porta-voz do ELS indicou que as vítimas foram transferidas ao Líbano e que um dos feridos foi levado ao hospital da Universidade Americana de Beirute.
O site da Resistência do Hezbollah apontou que Nassif foi enterrado na aldeia de Budai, na região oriental libanesa de Baalbeck.
Em comunicado, o Comando Conjunto do ELS advertiu que não perdoará "quem participar direta ou indiretamente do assassinato e da opressão do povo (sírio), sejam as forças do regime, as shabiha (milícias pró-governo), as milícias iranianas da Guarda Republicana, o Hezbollah ou o Exército Mehdi".
O Comando Conjunto dirigiu uma mensagem aos "libaneses que perderam o caminho e confiaram nos seguidores de (o líder supremo do Irã, aiatolá Ali) Khamenei no Líbano", aos quais pediu que não participem de uma guerra da qual não fazem parte.