Rebeldes islâmicos liderados por combatentes ligados à Al Qaeda tomaram neste sábado o maior campo petrolífero do leste sírio, disseram ativistas, uma ação que pode cortar o acesso do presidente Bashar al-Assad a quase toda a reserva nacional da commodity.

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O governo não comentou imediatamente o ocorrido, mas a perda do campo de Omar significa que as forças de Assad dependerão quase que exclusivamente do petróleo importado na campanha altamente mecanizada para suprimir a revolta rebelde, que já dura dois anos e meio.

Ainda não está claro o quanto a perda do campo na província de Deir al-Zor afetará a habilidade de defesa das forças de Assad. Mas o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo pró-oposição, afirmou que é um grande revés para o governo.

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"Agora, quase todas as reservas utilizáveis de petróleo da Síria estão nas mãos da Frente Nusra e outras unidades islâmicas", disse Rami Abdelrahman, chefe do observatório.

Antes da tomada do campo pelos insurgentes, um oleoduto ainda transportava petróleo para ser refinado na região central do país, apesar da guerra civil.

Acredita-se também que Assad esteja conseguindo combustível do gigante xiita Irã, seu aliado regional. Teerã tem financiado a luta do governo sírio contra os rebeldes, além de fornecer ajuda militar.