Rebeldes no extremo nordeste da Índia executaram cinco passageiros de ônibus na noite de sexta-feira para exigir a criação de um Estado separado. O diretor-adjunto da polícia regional, A. P. Raut, disse que os homens foram retirados do veículo, alinhados em uma rodovia no Estado de Assam e mortos a tiros. De acordo com ele, nenhuma das vítimas era natural da região.
Os rebeldes querem pressionar o governo a aceitar a criação de um Estado exclusivo para a comunidade étnica Bodó. Eles pertencem a uma facção separatista da Frente Nacional Democrática de Bodoland, que tem lutado desde 1986 por um Estado próprio dentro da Índia.
"Nós temos que identificar os homens que executaram o ataque", disse o diretor-adjunto de polícia. Três outros homens ficaram feridos no atentado, que ocorreu perto da pequena cidade de Ramphalbil, no distrito de Kokrajhar, cerca de 250 quilômetros a oeste de Gauhati, capital de Assam.
O governo está envolvido em negociações com duas facções do movimento rebelde, mas o último de sexta-feira foi realizado por um terceiro grupo que não faz parte das conversações e está recorrendo à violência para se fazer ouvir, observou a fonte. O exército, a polícia local e as forças paramilitares estão empenhadas em uma operação conjunta em Kokrajhar para checar as atividades da facção separatista.
Nos últimos meses, rebeldes realizaram uma série de sequestros, incluindo de profissionais que trabalham em projetos de infraestrutura na região. Os Bodos são uma tribo indígena em Assam e correspondem a 10% da população local de 33 milhões de pessoas.
Pragmatismo não deve salvar Lula dos problemas que terá com Trump na Casa Branca
Bolsonaro atribui 8/1 à esquerda e põe STF no fim da fila dos poderes; acompanhe o Sem Rodeios
“Desastre de proporções bíblicas”: democratas fazem autoanálise e projetam futuro após derrota
O jovem que levou Trump de volta ao topo
Deixe sua opinião