Uma poderosa aliança de rebeldes islâmicos sírios rejeitou negociações de paz neste domingo (19), indicando que mesmo se as negociações na Síria alcançarem um avanço improvável em três anos de guerra civil, será mais difícil para implementá-lo na prática.
O principal grupo de oposição política da Síria no exílio, a Coalizão Nacional, concordou no sábado em participar das negociações em Genebra que começam na quarta-feira, criando a primeira reunião entre o governo do presidente Bashar al-Assad e seus adversários.
Mas a Frente Islâmica, uma aliança de várias forças de luta islâmicas que representa uma grande parte dos rebeldes, disse neste domingo que rejeitou as negociações.
O Futuro da Síria seria "formulado aqui na prática de heroísmo, e assinado com sangue nas linhas de frente, não em conferências ocas, assistidas por pessoas que nem sequer representam a si mesmos", disse Abu Omar, um dos líderes da Frente Islâmica, em sua conta no Twitter.
Cerca de 130 mil pessoas foram mortas e um quarto dos sírios foi expulso de suas casas na guerra civil, que começou com protestos pacíficos contra os 40 anos de governo da família Assad e tornou-se um conflito sectário, com os lados opostos armados e financiados pelos estados árabe sunitas e xiitas do Irã.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião