A principal facção rebelde armada da Líbia dissolveu nesta segunda-feira seu comitê executivo, numa tentativa de amenizar a tensão após o assassinato do comandante militar da oposição ao coronel Muamar Kadafi. Mahmoud Jibril, que chefiava o comitê, foi incumbido de formar um novo gabinete de ministros.

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O Conselho de Transição Nacional dissolveu o comitê, que opera como uma espécie de gabinete de governo nos territórios sob seu controle, depois de concluir que foram cometidos "erros administrativos em torno" do assassinato Abdel-Fattah Younes.

"É claro que o gabinete precisava ser reformado em meio a tanta incompetência militar, em segurança e em comunicação", disse Fathi Turbel, um funcionário do Conselho de Transição Nacional.

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O assassinato de Younes abalou a facção rebelde e seus aliados ocidentais, que têm apoiado o controle dos insurgentes sobre leste da Líbia.

Younes e dois de seus assessores foram executados em 28 de julho horas depois de o trio ter sido preso por forças do próprio governo rebelde. Eles eram acusados de trair o movimento. Os três foram mortos a tiros. Seus corpos, carbonizados, foram encontrados em um lixão nos arredores de Benghazi.

Apesar de Younes e seus assessores terem sido mortos horas depois de detidos, o Conselho de Transição Nacional insiste em que a execução do trio foi obra de homens a serviço de Kadafi. Testemunhas, no entanto, afirmam que os três foram executados pelos próprios rebeldes. As informações são da Associated Press.