Os rebeldes líbios recusaram nesta segunda-feira o plano de paz proposta pela União Africana porque a proposta não contempla a exigência deles pela saída de Muamar Kadafi e porque propõe a reforma de um sistema de governo que eles exigem que seja abolido.
"A iniciativa da União Africana não inclui a partida de Kadafi e de seus filhos do cenário político líbio, então está desatualizado", disse o chefe do conselho dos rebeldes, Mustafa Abdel Jalil, em entrevista coletiva em Benghazi, acrescentando que o conselho exige a saída de Kadafi desde o primeiro dia dos protestos.
O porta-voz do conselho Hafiz Ghoga também disse na entrevista coletiva: "A iniciativa fala de reformas do sistema líbio e isso está rejeitado."