O comandante rebelde Mohammed Swahili disse que escolheu o dia de feira em Zlitan para se aproximar da cidade e erguer a bandeira rebelde, em um processo lento rumo ao oeste do país para a capital líbia de Trípoli.
Rebeldes hastearam a bandeira em um mercado nos subúrbios de Zlitan, 12 quilômetros para além de sua linha de frente e o próximo alvo para os combatentes que tomaram o controle da cidade portuária de Misrata.
"Há muita atividade dentro (da cidade)", afirmou, referindo-se ao apoio em Zlitan à revolta contra o governo de 41 anos de Muamar Kadafi.
Swahili disse que hastear a bandeira era um gesto de apoio àqueles que querem se unir aos rebeldes na guerra civil.
Os rebeldes de Misrata estão decididos a agitar a rebelião em Zlitan, cerca de 160 quilômetros a leste de Trípoli.
Mas o avanço para o oeste, depois de ter lutado para tomar Misrata das forças leais a Kadafi, está se tornando penosamente lenta e cada vez mais sangrenta.
No domingo, os rebeldes assumiram o controle de algumas casas que armazenavam munições e um jardim perto de seus postos, entre Misrata e Zlitan.
Rebeldes com escavadeiras abriram caminho pelas terras agrícolas e bosques de oliveiras na região costeira para defender as posições tomadas.
Contêineres do porto de Misrata, estratégico para suprir a cidade antes sitiada pela artilharia de Kadafi, estão sendo arrastadas para bloquear as rodovias do país, e montes de terra são deslocados para proteger os rebeldes que tentam avançar pelos campos.
Com artilharia limitada, os rebeldes dependem de incursões, se deslocando rapidamente para além da linha de frente e montar emboscadas ou atacar tanques com granadas lançadas por foguetes.