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Terror na Índia

Rebeldes matam 43 em ataques na província indiana de Assam

Rebeldes separatistas no Estado de Assam, no nordeste da Índia, mataram 43 pessoas, a maioria trabalhadores e comerciantes, em uma série de ataques coordenados durante a noite, disse a polícia neste sábado.

A polícia informou que guerrilheiros fortemente armados da Frente Unida de Libertação de Assam (ULFA, na sigla em inglês) abateram a tiros ao menos 12 pessoas em um remoto vilarejo em Tinsukia.

``O massacre aconteceu em uma área inacessível e as vítimas são na maioria oleiros e vendedores de leite'', disse um oficial da inteligência à Reuters em Guwahati, a principal cidade do Estado.

Os rebeldes também mataram oito comerciantes em um mercado lotado na cidade de Doomduma em Tinsukia, disse a polícia, acrescentando que outras nove pessoas morreram em ataques separados no distrito.

Outros 13 trabalhadores, incluindo uma mulher, morreram em dois ataques separados no distrito de Dibrugarh.

``Havia cerca de 10 militantes em cada grupo e eles atacaram os trabalhadores quando eles preparavam o jantar'', disse V.K. Ramisetti, policial graduado em Dibrugarh.

Outra pessoa foi morta quando militantes lançaram uma bomba no distrito de Sivasagar.

``Testemunhas disseram para a polícia que os atacantes estavam com os rostos cobertos, e que eles amarraram as mãos e pernas das vítimas antes de matá-las a tiros,'' disse à Reuters um policial que pediu anonimato.

Os ataques obrigaram as autoridades a reforçar a segurança em toda Assam.

Segundo a polícia, a violência era uma tentativa de criar um ambiente de medo depois que uma pesquisa independente de opinião, feita por um grupo pacifista em nove distritos do Estado rico em petróleo e chá, mostrou que 90 por cento dos habitantes rejeitavam as exigências separatistas da ULFA.

Nenhum grupo reivindicou a autoria dos ataques, mas a polícia e analistas de segurança dizem que a ULFA, que luta por um Estado independente para o povo de Assam, está por trás das mortes.

A insurgência em Assam já matou mais de 20.000 pessoas desde que começou em 1979.

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