Rebeldes rasgam retrato do ditador da Síria, Bashar al-Assad, em Aleppo, tomada na semana passada| Foto: KARAM AL-MASRI/EFE/EPA
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Em declaração feita neste sábado (7), rebeldes do sul da Síria pediram ajuda à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) para o descarte seguro de um estoque de armas químicas do governo do presidente Bashar al-Assad.

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“O povo sírio tem suportado um imenso sofrimento e feridas devido ao uso criminoso de armas internacionalmente proibidas pelo regime de Bashar al-Assad contra civis inocentes, em flagrante violação de todas as convenções internacionais e valores humanitários”, afirmaram os rebeldes.

Segundo investigações feitas pela OPAQ, as forças do governo sírio realizaram uma série de ataques químicos durante a guerra civil síria que começou em 2011, quando o regime do ditador Bashar al-Assad não aceitou uma revolta pró-democracia.

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Mesmo com a nova ofensiva Bashar al-Assad permanece no país

O presidente da Síria, Bashar al-Assad, está em Damasco apesar da ofensiva que avança em diferentes frentes, afirmou um comunicado oficial da presidência.  “O presidente continua seu trabalho e suas tarefas nacionais e constitucionais a partir da capital, Damasco, e destaca que todas as notícias, atividades e posições relacionadas com o presidente Al Assad provêm das plataformas da Presidência da República e dos meios de comunicação nacionais sírios", informou a nota.

O texto também indica que "a Presidência da República Árabe Síria nega todos estes rumores (...) e confirma que são tentativas de enganar e influenciar o Estado e a sociedade sírios ao longo dos últimos anos da guerra".

Em 2020, um acordo de cessar-fogo diminuiu o conflito entre os rebeldes e o regime de Assad. No dia 27 de novembro, uma coligação liderada pela Organização de Libertação do Levante iniciou uma ofensiva contra o governo de Al Assad e em pouco mais de uma semana controlaram as cidades de Aleppo e Hama, capitais provinciais.