O chefe militar do rebelde Exército Livre Sírio (ELS), Salim Idris, deu nesta terça-feira um ultimato de 24 horas para que o grupo xiita libanês Hezbollah cesse suas operações em território sírio, onde apoia o regime de Bashar al Assad.

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Em entrevista para televisão "Al Arabiya", dos Emirados Árabes, Idris assegurou que se isto não ocorrer os rebeldes adotarão "todas as medidas" e perseguirão o Hezbollah.

O líder insurgente pediu ao presidente do Líbano, Michel Suleiman, ao secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Araby, e ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que assumam sua responsabilidade em relação à questão.

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"Se não for adotada uma resolução e se interromper a ofensiva do Hezbollah em território sírio, eu não poderei deter os combatentes (insurgentes)", ameaçou.

Idris denunciou que os rebeldes estão sofrendo "uma guerra genocida por parte do Hezbollah" e pediu que sejam investigados "com objetividade os massacres que se perpetram em Al Qusair".

Sobre a situação desta cidade, alvo de uma forte ofensiva do Exército regular sírio apoiado por milicianos do Hezbollah, Idris negou que o grupo rival controle a região estratégica.

O chefe do Hezbollah, xeque Hassan Nasrallah, declarou recentemente que não se deve abandonar o regime sírio perante a ameaça dos extremistas sunitas, porque essa guerra é também crucial para o Líbano.

Segundo a emissora "Al Arabiya", em um texto publicado em seu site, Idris elogiou a resolução da União Europeia de retirar o embargo de armas aos rebeldes e agradeceu a visita do senador americano John McCain à Síria.

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O parlamentar, uma das vozes do Congresso dos EUA que pedem mais intervenção americana no país árabe, cruzou ontem a fronteira entre a Turquia e a Síria junto a Idris, segundo confirmou seu gabinete.