Rebeldes sírios mantêm 20 observadores da ONU de nacionalidade filipina detidos em uma região do sul da Síria próxima às Colinas de Golã, ocupados por Israel desde 1967, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Em declaração à Agência Efe, o presidente da associação, Rami Abdul Rahman, disse que uma brigada de insurgentes deteve os observadores e condicionou sua libertação a que as forças do regime sírio se retirem dos arredores da aldeia de Yumla, ocupada há alguns dias pelos rebeldes após fortes combates.
A chamada Brigada dos Mártires de Yarmouk acusou os cidadãos filipinos de ajudar as forças governamentais sírias a ir para as proximidades de Yumla, ocupada há três dias pelos rebeldes após intensos combates.
Em um vídeo postado na internet, um porta-voz dos insurgentes, que aparece diante de dois carros da missão da ONU, deu 24 horas de prazo para que se cumpram seus pedidos e, caso contrário, ameaçou passar a tratar aos observadores como prisioneiros.
Os observadores filipinos são membros da missão internacional que supervisiona o cumprimento do cessar-fogo entre Israel e Síria nas Colinas de Golã.
Segundo o Observatório, Yumla foi tomada pelos rebeldes no domingo passado após intensos choques contra as forças leais ao presidente sírio, Bashar al Assad, que causaram a morte de pelo menos 11 insurgentes e 19 soldados do regime.
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