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O Exército sírio e os rebeldes prosseguem com a batalha neste sábado (11) em Aleppo, onde os insurgentes afirmaram que retomaram posições das forças do regime de Bashar al Assad no bairro de Salahedinne.

Rebeldes e soldados também protagonizavam confrontos violentos no bairro de Tadamun em Damasco, ao mesmo tempo que explosões e tiros eram ouvidos em outras áreas da capital.

"O ELS (Exército Sírio Livre) conseguiu retomar algumas posições estratégicas no reduto rebelde de Salahedinne", declarou Abdel Qader Saleh, comandante do grupo formado por desertores e civis.

"Os combates são violentos e não pararam nas últimas 24 horas. Vários setores de Aleppo estão sendo bombardeados", completou o chefe de operações do batalhão Tawhid.

Os rebeldes anunciaram um "recuo tático" após o avanço das tropas oficiais. As autoridades do regime de Assad anunciaram a retomada total do bairro.

Em Damasco, combates eram registrados em Tadamun, bairro que o Exército anunciou ter controlado em 4 de agosto.

De acordo com fontes da oposição, disparos e explosões foram ouvidos nos bairros de Al Qabun e Jubeir.

Na Província de Damasco, o Exército bombardeou Deir al Asafir, onde dez pessoas morreram, e as localidades de Harasta e Al Tal, segundo o OSDH (Observatório Sírio dos Direitos Humanos), que também informou a morte de duas pessoas em Al Ghuta.

Ajuda externa

Os Estados Unidos anunciaram no dia 2 de agosto o envio de mais US$ 12 milhões de ajuda humanitária aos cidadãos sírios prejudicados pelos confrontos e a onda de violência entre oposição e o governo. Com último repasse, o total de contribuições americanas aos sírios chega a US$ 76 milhões desde o início do conflito, em março de 2011. O valor inclui os US$ 25 milhões enviado aos rebeldes em equipamentos de comunicação e suprimentos médicos.

Apesar da insistência dos insurgentes, os Estados Unidos não deram apoio militar nem armas aos insurgentes de forma oficial.

Ontem, o governo britânico anunciou que entrará em contato com o ELS (Exército Livre Sírio) para enviar 5 milhões de libras em ajuda humanitária e produtos não-letais para grupos de oposição no país.

O Reino Unido disse que a população síria não pode esperar indefinidamente por uma solução diplomática para o conflito, por isso o dinheiro.

Pela primeira vez, o montante irá para destinatários dentro da Síria, não para grupos de exilados, como vinha acontecendo até agora.

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