Rebeldes sírios assumiram o controle da principal usina hidrelétrica do país, no rio Eufrates, impondo um golpe estratégico ao presidente Bashar al Assad, segundo ativistas. O Observatório Sírio de Direitos Humanos e outros ativistas sírios disseram que combatentes islâmicos capturaram os acessos à represa, mas não entraram na principal sala de operações, e a usina continua funcionando. Antes, os insurgentes haviam varrido a vizinha cidade de Tabqa, rebatizada de Al Thawra (Revolução) pelos governantes do país. Uma estátua do pai e antecessor do atual presidente, o falecido Hafez al Assad, foi incendiada na cidade, conforme mostraram imagens em vídeo. Outro vídeo divulgado pela internet mostrou o que ativistas disseram ser uma base abandonada da Segurança da Força Aérea vizinha à barragem, e instalações do Exército nos arredores da cidade. "A represa estava protegida por uma bateria de artilharia e muitas unidades de inteligência. Os rebeldes avançaram sobre eles numa ofensiva-relâmpago ontem, dominando suas posições e capturando muitos militares", disse Abu Ziad Teif, ativista da oposição que mantém contato com rebeldes na área. Ele disse que não estava claro se os rebeldes seriam capazes de manter a usina em operação, e se restavam suficientes funcionários para isso no local. Cortes de energia foram relatados na devastada cidade de Aleppo, que é parcialmente abastecida por essa usina. Rami Abdulrahman, do Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede na Grã-Bretanha, descreveu o rápido colapso das forças de Assad em Tabqa e nos arredores da usina como um dos maiores reveses estratégicos de Assad em 22 meses de conflito na Síria.
Quem são os jovens expoentes da direita que devem se fortalecer nos próximos anos
Frases da Semana: “Kamala ganhando as eleições é mais seguro para fortalecer a democracia”
Iraque pode permitir que homens se casem com meninas de nove anos
TV estatal russa exibe fotos de Melania Trump nua em horário nobre
Deixe sua opinião