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O Exército Sírio Livre (ESL), formado por desertores, adiantou neste sábado (26) que poderá romper qualquer compromisso com o plano do emissário internacional Kofi Annan se as Nações Unidas não fornecerem imediatamente uma solução para frear a violência do regime sírio.

"Anunciamos que, a menos que o Conselho de Segurança da ONU tome decisões de urgência para proteger os civis, o plano de Annan irá para o inferno", afirmou o ESL em um comunicado.

Este anúncio foi feito depois do ataque que as tropas regulares realizaram na localidade de Houla, na província de Homs (centro), que deixou mais de 90 mortos, incluindo 32 crianças, segundo observadores da ONU.

O ESL já havia formulado um chamado aos "países amigos" para realizar "ataques aéreos" contra as forças do presidente Bashar al-Assad, após o "crime" de Houla.

Este grupo armado havia se comprometido a respeitar o cessar-fogo proposto por Annan, trégua que tecnicamente entrou em vigor no dia 12 de abril, mas que foi violado constantemente desde então.

A Síria vive há mais de 14 meses com uma revolta popular contra o governo de Assad, que foi se militarizando diante da sangrenta repressão.

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