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Rebeldes sírios que lutam para derrubar o presidente Bashar al-Assad foram acusados de usar crianças como combatentes, violando as convenções internacionais que proíbem tal prática, disse uma alta funcionária da ONU na segunda-feira.

"Estamos recebendo acusações sobre crianças com o Exército Sírio Livre", disse Radhika Coomaraswamy, representante especial da ONU para crianças e conflitos armados, em resposta a uma pergunta sobre os rebeldes sírios. Ela não deu detalhes. "Não pudemos verificar ou checar a informação", afirmou ela.

Não é a primeira vez que os rebeldes sírios são acusados de abusos. Na semana passada, a entidade de direitos humanos Human Rigths Watch disse que grupos armados de oposição a Assad estavam sequestrando, torturando e assassinando policiais, militares e civis leais ao governo.

A representante da ONU falou sobre a Síria numa entrevista coletiva que teve como principal foco o Sudão do Sul, país mais recente do mundo, numa região da África onde tradicionalmente existe preocupação com o uso de crianças como combatentes.

Coomaraswamy disse ser animador que o Exército do Sudão do Sul tenha liberado 3.000 crianças das suas fileiras, e espere liberar outras 2.000 no futuro próximo.

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