A rebelião policial de quinta-feira (30) no Equador deixou quatro mortos e 193 feridos, segundo balanço oficial do Ministério da Saúde.
O levante jogou o país em um clima de caos, e o presidente Rafael Correa chegou a ficar dez horas sitiado em um hospital pelos insubordinados.
O chanceler Ricardo Patiño, disse nesta sexta-feira (1º) que a situação está sob controle, mas a vitória sobre os rebelados ainda não está totalmente assegurada.
Os violentos protestos da véspera fizeram Correa ficar mais de dez horas praticamente sitiado, depois de ter sido atacado após um discurso em um quartel. Ele acabou sendo resgatado em uma operação do Exército.
"Não podemos contar total vitória. Superamos a situação por enquanto, mas não podemos relaxar", disse. "A tentativa de golpe pode ter raízes fora daqui, temos de achá-las e arrancá-las."
A polícia protestava contra cortes em seus benefícios financeiros, mas Correa afirmou que se tratou de uma tentativa de golpe de estado.
O esquerdista Correa chegou a culpar o partido de seu predecessor, o direitista Lucio Gutierrez, que negou participação.
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