Os resultados de uma recontagem divulgados no domingo confirmaram que não houve fraude nas eleições gerais iraquianas de 7 de março e que a coalizão liderada pelo ex-primeiro-ministro Iyad Allawi continua com a mesma representação majoritária. Apesar disso, o primeiro-ministro Nouri al-Maliki parece estar prestes a retomar o poder.
O bloco secular de Allawi, Iraqiya, que conta com o apoio da minoria sunita do país, ganhou 91 assentos no parlamento iraquiano e a coalizão xiita Estado da Lei, liderada pelo primeiro-ministro Nouri al-Maliki, ganhou 89. A aliança xiita, Aliança Nacional Iraquiana, ficou em terceiro lugar com 70 lugares.
Apesar do resultado negativo, é provável que al-Maliki continue como primeiro-ministro, pois formou uma coalizão pós-eleição de grupos xiitas. Estado da Lei e a Aliança Nacional Iraquiana anunciaram uma coalizão no começo do mês, mas seus 159 lugares no parlamento estão quatro lugares abaixo de uma maioria absoluta, que necessitará do apoio de um grupo menor, provavelmente de curdos.
Enquanto isso, o Iraqiya ainda se considera no direito de formar o governo. "O resultado nos mantém em primeiro lugar, então de acordo com a constituição, temos o direito de formar o governo," declarou Hussein al-Shaalan, um membro sênior do bloco Iraqiya.
Perda de contato com a classe trabalhadora arruína democratas e acende alerta para petistas
Bolsonaro testa Moraes e cobra passaporte para posse de Trump; acompanhe o Sem Rodeios
BC dá “puxão de orelha” no governo Lula e cobra compromisso com ajuste fiscal
Comparada ao grande porrete americano, caneta de Moraes é um graveto seco
Deixe sua opinião