Diversos relatórios econômicos internacionais apontam que a América Latina será a região mais atingida na economia pela pandemia do coronavírus. Porém, o Brasil deve ser um dos países menos afetados.
Entenda com a gente o impacto da crise na América Latina
Como será a recuperação econômica da América Latina depois do coronavírus
Entidades como a Comissão Econômica da América Latina e do Caribe e o próprio Banco Mundial estão entre os que apontaram os grandes efeitos da crise na região. Estima-se que o PIB da América Latina deve encolher 7,9% neste ano.
A BBC dos Estados Unidos juntou esses dados com conversas com especialistas e fez uma lista dos países que devem demorar mais para se recuperar da crise.
Apesar de não ter uma previsão otimista para o Brasil, o país é um dos que corre menos risco na região.
Embora pensem o fato do Brasil ter uma dívida pública correspondente a 91,7% do PIB e um déficit fiscal de R$ 861 bilhões, a previsão da queda do PIB para 2020 é bem baixa.
Um dos motivos que ajudaram a suavizar o impacto na pandemia foi o governo ter liberado linhas de créditos para empresas e o auxílio para as pessoas físicas.
Entre os piores, estão Argentina, Equador, Venezuela e México. Os argentinos possuem uma das economias que mais sofreu no mundo. A previsão é de que o país feche o ano com o PIB 12,3% menor. Segundo especialistas a economia da Argentina não deve normalizar antes de 2023.
O Equador vive a mesma situação, mas além disso, enfrentam um déficit fiscal de 8,9% em 2020. O México deve sofrer muito também com uma queda no PIB de 10% neste ano, isso por evitar ter feito medidas de apoio à economia durante a pandemia.
O Banco Mundial não inclui a Venezuela em seus relatórios, pela falta de dados oficiais. Mas a situação econômica pré-pandemia aliada ao baixo preço do petróleo afetarão ainda mais o país.
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